Imóveis em Sorocaba registram valorização de 36% em 2011

Centro de Sorocaba
Aumento do poder de compra do trabalhador, facilidade de acesso ao crédito e diminuição da burocracia para fechar o negócio são fatores que contribuíram para o aumento do valor médio dos imóveis vendidos na cidade

O mercado imobiliário de Sorocaba está cada vez mais valorizado. Em 2011, na comparação com o ano passado, foi registrado um aumento de 36% do valor médio dos imóveis comercializados na cidade, segundo dados da AE Patrimônio Consultores Imobiliários. O valor subiu de R$ 151,1 mil, em média, para R$ 205,6 mil.

“A alta é consequência do aumento do poder de compra da classe média, impulsionada pela facilidade de acesso ao crédito e a diminuição da burocracia na hora de fechar o negócio. Sem falar que a cidade, hoje, recebe importantes investimentos em infraestrutura, como o programa “Sorocaba Total”, o que contribui para a valorização dos imóveis. É preciso considerar, ainda, o crescimento econômico local, com a vinda da fábrica da Toyota e dos novos shopping centers”
Márcio Borges, consultor imobiliário

Por sua vez, os alugueis mantiveram seus preços praticamente estáveis de 2010 para 2011, na faixa dos R$ 1.200, em média. O número de imóveis alugados, porém, cresceu. Neste mês de dezembro, em relação a dezembro de 2010, a quantidade de imóveis locados teve um aumento de 53%.

Segundo dados da AE Patrimônio, as casas e os apartamentos ocuparam o primeiro lugar na procura dos sorocabanos, seguidos dos imóveis comerciais, que ficaram à frente, até mesmo, das residências em condomínios. Na comparação entre dezembro deste ano e o mesmo mês de 2010, a procura por imóveis comerciais cresceu 66%.

Durante palestra concedida na Convenção Secovi (Sindicato da Habitação) 2011, em Sorocaba, Flávio Amary, vice-presidente do órgão, reforçou que o setor imobiliário local está em crescimento organizado para as próximas décadas, com um polo industrial forte que garante a valorização dos imóveis. 

“O mercado imobiliário de Sorocaba é uma seara perfeita para o crescimento sustentado, pelo menos nas próximas duas décadas. A região agrega polos dinâmicos e avançados, que crescem a partir de suas próprias referências.”
Flávio Amary, vice-presidente do Secovi
27/12/2011 - Jornal da Economia (editado)